O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta sexta-feira, 14, que está “muito tranquilo” em relação ao pedido do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU) para incluí-lo como um dos responsáveis pelas chamadas pedaladas fiscais em 2015 durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, do qual era ministro das Cidades.

continua após a publicidade

“Tenho certeza absoluta que o Tribunal de Contas, ao examinar todo o processo, vai mostrar correção da conduta de nosso ministério, de todos os servidores envolvidos e haverá de se manifestar de maneira correta, como tem sido sempre”, disse Kassab, em entrevista ao Broadcast Político após participar de evento em São Bernardo do Campo.

continua após a publicidade

Em parecer divulgado nesta semana, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira sugere que Kassab e mais três integrantes da equipe do então governo sejam ouvidos para explicar as operações. A denúncia é que, em 2015, o governo federal pagou os débitos com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), destinados ao custeio do Minha Casa Minha Vida, mas o fez sem autorização na Lei Orçamentária ou em Lei de Créditos Adicionais. O programa era gerido pelo Ministério das Cidades, na época chefiado por Kassab. Além dele, o procurador sugere que sejam convocados secretários executivos da pasta naquele ano.

continua após a publicidade

Kassab se defendeu da acusação e disse que a operação não foi feita conforme apontado pelo Ministério Público. “Isso não aconteceu. Estamos muito tranquilos em relação ao que foi feito e em relação à decisão do Tribunal de Contas”, afirmou.