O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), negou hoje que haja uma discussão para que saia do partido e se filie ao PMDB. “Estou feliz no DEM e espero que, nos últimos dois anos de mandato, eu contribua para que seja bom (o mandato) para São Paulo.” Em relação ao tamanho do DEM depois das eleições, Kassab disse que a legenda avaliará a composição em algumas semanas e “construirá um cenário” de como ficará a sigla.

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Ele ressaltou que a agremiação elegeu dois governadores: Raimundo Colombo (Santa Catarina), a quem classificou como “jovem governador”, e Rosalba Ciarlini (Rio Grande do Norte), “muito respeitada no Estado em que atua”. Sobre a vitória, em primeiro turno, do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), Kassab disse que tem muito “orgulho” e “alegria” de trabalhar com ele.

Sobre as desavenças, há dois anos, quando o prefeito de São Paulo e Alckmin disputaram a Prefeitura da capital paulista, o democrata afirmou: “Dois anos atrás, nós tínhamos entendimento. Partidariamente, cada um tinha seu candidato. O acordo é que quem fosse eleito apoiaria o outro. Agora, vamos administrar juntos a cidade e o Estado de São Paulo.” A respeito da discussão de possíveis nomes para disputarem a sucessão municipal, Kassab disse que conversará com o governador eleito de São Paulo e, “se Deus quiser”, com o candidato a presidente José Serra (PSDB) sobre qual seria o nome. “Mas vamos com muita calma.”

O vice-governador eleito Guilherme Afif Domingos (DEM) e o prefeito reuniram-se no apartamento de Alckmin e acompanharão o tucano quando ele for votar. Depois, todos vão para a casa de Serra e também o seguirão na votação. Kassab afirmou que, depois, almoçará na casa da irmã e “verá os sobrinhos”.

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A princípio, a festa, em caso de vitória do candidato do PSDB na disputa presidencial, será no Edifício Praça da Bandeira, antigo Joelma, mesmo local da reunião de 2008, quando o prefeito venceu a eleição municipal.