O senador Alvaro Dias permanece na liderança do governo no Senado, com vaga cativa na executiva nacional, e o deputado federal Alfredo Kaefer assume a 2ª. Secretaria da executiva nacional do PSDB. Este foi o saldo da participação do Paraná na convenção nacional do PSDB, realizada em Brasília, que reconduziu o senador Sérgio Guerra para o comando nacional da sigla.

continua após a publicidade

Presidente estadual do PSDB, o governador Beto Richa liderou a comitiva do Paraná, integrada pelo vice-presidente estadual do partido, Valdir Rossoni, e o líder do governo na Assembleia Legislativa, entre outros. Os tucanos do Paraná fizeram questão de não se posicionar na queda de braço entre o ex-governador José Serra e o grupo formado por Guerra e o senador Aécio Neves, considerados os “vencedores” da convenção.

“Nós não ficamos de lado nenhum. Nós somos do lado da unidade. E acho que conseguimos”, disse Traiano, afirmando que o governador Beto Richa não entrou no conselho político do partido porque tem outros projetos. “O Beto está se preparando para ser presidente da República”, justificou o líder do governo.

Os governadores foram representados no Conselho pelo governador de Goiás, Marconi Perillo, que levou até torcida organizada para convenção. A comitiva de Perillo lançou seu nome como um dos candidatos a presidente da República em 2014.

continua após a publicidade

Final feliz

O senador Álvaro Dias disse que o clima de disputa interna deve acabar na convenção. “Entre bicadas e beijos, tudo termina bem entre tucanos”, brincou o senador, que voltou a dizer que é prematura a briga por espaço no partido com vistas às eleições presidenciais.

continua após a publicidade

“Está muito longe da eleição. Tem muita coisa para frente. Essas coisas apequenam o partido, que deve guardar suas energias para outros temas”, afirmou o senador paranaense. Ele defende a realização das prévias para a escolha do candidato de 2014. “O partido não pode antecipar um processo de escolha sem definir o modelo à militância partidária. A adoção de termos como ‘serristas’ e ‘aecistas’ menospreza as demais lideranças”, comentou Álvaro.