A Justiça Federal determinou nesta terça-feira, 14 que Leon Vargas, irmão do ex-deputado federal André Vargas (sem partido), e Ricardo Hoffmann, ex-vice presidente da agência de publicidade Borghi Lowe, presos na sexta-feira, 10, na 11ª fase da Operação Lava Jato, “A Origem”. O pedido, feito pelo Ministério Público Federal ao juiz Sergio Moro, para transformar as prisões temporárias de Leon e Hoffmann em preventivas foi com base na “garantia da ordem pública e por conveniência da instrução processual”.

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A 11ª fase da Operação Lava Jato, que investiga corrupção e desvios em contratos envolvendo a Petrobras, tem o foco em contratos de publicidade firmados entre a Caixa e outros órgãos de governo com empresas relacionadas a políticos que já eram investigados

Nesta terça-feira, a Justiça Federal revogou ainda os decretos de prisão temporária de Ivan Vernon Gomes Torres Junior, assessor do ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE) na Câmara, e de Elia Santos da Hora, secretária do ex-deputado Luiz Argôlo (SD/BA). Vernon e Elia foram detidos sexta feira, 10, pela Operação A Origem, nova fase da Lava Jato, por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro ilícito de contratos de publicidade com órgãos públicos federais.

Pedro Corrêa e Luiz Argôlo foram presos também, mas em caráter preventivo, ou seja, deverão ficar sob custódia até conclusão do inquérito da Polícia Federal e de eventual ação criminal, a menos que nesse tempo sejam beneficiados com a concessão de habeas corpus.

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