A idéia de adiar a sessão de julgamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para o início da tarde, foi abandonada. O líder do governo no Senado e aliado de Renan, senador Romero Jucá (PMDB-RR), deixou hoje o gabinete do vice-presidente da Casa, Tião Viana (PT-AC), depois de convencê-lo a não recorrer contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, de permitir o ingresso de 13 deputados na sessão secreta no Senado.
Jucá argumentou que a decisão do STF não se discute, cumpre-se, e que os advogados da Casa poderiam até entrar com novo recurso no tribunal. Mas avalia que o papel do presidente em exercício, no caso Tião Viana, é cumprir o que foi decidido pela Justiça. O início do julgamento do processo contra Renan deve atrasar no máximo 15 minutos, devendo começar por volta do meio-dia.