Única iniciativa adotada neste ano pelo Congresso para barrar os candidatos com "ficha suja", o substitutivo aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) não sairá do papel. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), brecou o texto, alegando que os termos da proposta equiparam-se a "um linchamento individual", ao tornar inelegível os candidatos condenados em primeira ou única instância.

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"Aí é a inquisição. Aliás, é mais do que inquisição, porque a inquisição era uma decisão do tribunal." Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), o líder age de má-fé ao ignorar a intenção do Legislativo de regulamentar a Lei de Inelegibilidade. "É mal-intencionado."

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