Jozélia assume a procuradoria-geral

O governador Roberto Requião assinou ontem a nomeação de Jozélia Nogueira Broliani para o cargo de procuradora-geral do Estado. Jozélia assume o lugar de Maria Marta Weber Lunardon, que desde 13 de março acumulava a Procuradoria Geral do Estado (PGE) com a função de secretária da Administração e da Previdência.

Jozélia Broliani, 43 anos, é procuradora do Estado, de carreira, há 17 anos. Ela ingressou na procuradoria em 7 de março de 1990. Atualmente, Jozélia Broliani ocupa o cargo de assessora técnica do gabinete da PGE. Formada em Direito, em 1988, pela Faculdade de Direito de Curitiba, Jozélia é mestre em Direito Tributário e autora do livro Compensação Financeira entre os Regimes de Previdência Pública, dentre outros trabalhos jurídicos. A procuradora tem ainda duas especializações: em Direito Tributário e Processual Tributário e em Direito Contemporâneo.

Jozélia Broliani é professora também. É docente de Responsabilidade Fiscal em cursos de pós-graduação do Instituto Romeu Bacellar, UniBrasil, Faculdades Curitiba e Universidade Tuiuti; e, ainda, de Direito Tributário e Processo Tributário em cursos de graduação e de pós na Faculdade de Direito de Curitiba.

Acomodações

A nomeação de Jozélia põe fim à interinidade de Maria Marta Lunardon, que assumiu o cargo depois de uma crise interna no governo do Estado, que culminou com a saída do procurador Sérgio Botto de Lacerda, da PGE.

Na época, o governador Roberto Requião (PMDB) não quis comentar a saída do procurador. Durante uma solenidade para entrega de viaturas policiais na praça em frente ao Palácio Iguaçu, ele preferiu fazer uma brincadeira dizendo que foi abandonado pelo procurador, mas que Botto de Lacerda havia deixado um substituto, referindo-se ao funcionário do cerimonial, Walter Chagas, que o governador acha que se parece fisicamente com o ex-procurador-geral.

No entanto, o vice-governador, Orlando Pessuti, disse que Botto de Lacerda deixou o cargo por desavenças com a família Delazari, o ouvidor-geral do Estado, Luiz Carlos Delazari, e o secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari. ?Foi o que ouvi e imagino que tenha sido por causa disso?, comentou Pessuti, na época.

Para Pessuti, os contratempos enfrentados pelo governo no início de mandato se deviam às acomodações de novos colaboradores. ?É um período de formação do governo. Para acomodar alguns companheiros, outros companheiros saem. Isso traz um desgaste pessoal para mim e para o governador, mas não político?, comentou Pessuti. 

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo