Tomou posse ontem de manhã, no gabinete da presidência da Assembléia Legislativa, o deputado José Domingos Scarpellini (PSB). Ele assume na vaga aberta com a renúncia do deputado Luciano Ducci (PSB), para assumir o cargo de vice-prefeito de Curitiba.
Com 54 anos, Scarpellini foi deputado estadual por quatro mandatos, a partir de 1974, quando se elegeu pelo extinto MDB. De atuação polêmica, foi preso duas vezes durante o regime militar em função de suas posturas políticas.
Na reforma partidária, em 1980, integrou-se ao PMDB, a sigla que sucedeu o antigo MDB. Afastou-se da Assembléia em 1988, para disputar a prefeitura de Apucarana, seu principal reduto eleitoral. Ficou no cargo até 1992.
De volta
Embora tenha disputado outras eleições, só agora, depois de 16 anos, volta a ocupar uma cadeira no Legislativo estadual. Ele concorreu às eleições proporcionais de 2002 pelo PGT, mais tarde integrado ao PSL, uma das siglas coligadas com o PSB. Na quarta-feira, um dia antes da posse, Scarpelini filiou-se ao partido de Ducci.
No dia 31 de outubro, logo após a confirmação da eleição da chapa Beto Richa/Luciano Ducci, Scarpellini adiantou que vai exercer seu mandato voltado principalmente para as questões ambientais e temas agrícolas, setores com os quais se diz mais identificado.
Confirmação
As eleições municipais deste ano confirmaram na vaga de deputado estadual Luiz Nishimori, que era suplente de Fernando Ribas Carli (PP), eleito prefeito de Guarapuava, e Luiz Fernandes Litro (PSDB), suplente do tucano Nelson Turek, prefeito eleito de Guarapuava.
Como o deputado Vanderley Iensen (PMDB) licenciou-se para ocupar o cargo de chefe de gabinete do governador Roberto Requião (PMDB), esta vaga deve ser ocupada por Cezar Seleme (PP). Sua posse, porém, ainda depende de Claudio Palozzi (PDT), reeleito para a Prefeitura de São Jorge do Patrocínio. Pallozi é, na realidade, o suplente da vez. Chegou inclusive a assumir a vaga, no ano passado. Se o pedetista decidir ficar na prefeitura, cede o posto a Seleme. (Sandra Cantarin Pacheco)