Vinte anos depois de deixar o Planalto e nove meses após protagonizar um escândalo de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e nepotismo, o senador José Sarney (PMDB-AP) terá direito de voltar, na próxima semana, a sentar na cadeira de presidente da República.
Ele poderá assumir a interinidade, se quiser, no próximo domingo, com o início de uma viagem de três dias do presidente Lula a Washington, que participará da Cúpula de Segurança Nuclear.
Caíram fora
Os primeiros na linha sucessória, o vice José Alencar, e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), avisaram que vão disputar as eleições de outubro e, portanto, não podem ocupar a interinidade da Presidência.
Alencar, que no momento quer concorrer ao Senado por Minas Gerais, marcou uma viagem oficial a Montevidéu, para justificar a ausência do País. Temer, cotado para ser o vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência, ainda não definiu para onde irá durante a viagem de Lula. No Uruguai, Alencar terá encontro com o presidente José Mujica.