O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que a fórmula para aprovar as Medidas Provisórias (MPs) que trazem mudanças na legislação trabalhista é a ampliação do diálogo com os parlamentares e com as centrais sindicais. Ele rechaçou a possibilidade do governo voltar atrás em relação às propostas de ajuste fiscal, como pediram alguns sindicalistas. “Não vamos retirar as medidas provisórias”, avisou.

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Guimarães não demonstrou preocupação com as mais de 600 emendas encaminhadas para serem incluídas nas MPs. Ele lembrou que a MP dos portos, votada em 2013, recebeu mais de mil emendas. As comissões para análises das medidas só serão instaladas depois do Carnaval.

A PEC da bengala, uma das medidas que incomodava o governo, também ficou para depois do Carnaval. Na reunião de líderes partidários desta manhã, a base governista conseguiu tirar da pauta imediata a proposta que eleva de 70 para 75 anos de idade de aposentadoria dos magistrados. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admitiu a possibilidade de votar a matéria só depois do dia 23 de fevereiro.

Hoje, o líder anunciou que a Casa terá reuniões semanais com ministros. Segundo Guimarães, está sendo discutido também um encontro com a presidente Dilma Rousseff. “Terá com certeza”, revelou. (Colaborou Ricardo Della Coletta)

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