Os principais jornais da América Latina destacaram neste domingo a redução da diferença porcentual entre o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, e seu oponente pelo PT, Fernando Haddad, no fim da corrida presidencial no Brasil.

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A última pesquisa Ibope mostrou Bolsonaro com 54% e Haddad com 46% dos votos válidos, uma distância que encolheu na última semana. O Datafolha mostrou ontem Bolsonaro com 55% e Haddad com 45%. “Começou com uma diferença de 18 pontos a favor do “mito” logo após o primeiro turno e neste sábado já havia caído para 8 pontos. Ficou claro então que o triunfo de Bolsonaro não será ‘devastador’ como eles pensavam em seu círculo íntimo”, destacou o argentino Clarín.

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O El Mercúrio, do Chile, que trouxe uma página inteira sobre as eleições, abordou as propostas de cada candidato, o avanço de Haddad nos últimos dias e afirmou ser “um duelo extremo marcado pela alta rejeição de ambos os candidatos”.

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No México, o Excelsior aponta para “clara vantagem de Bolsonaro”, embora tenha destacado o crescimento sustentado de Haddad. “Os candidatos incorporam projetos antagônicos e suas propostas polarizaram o país, como raramente se viu em sua história”, acrescentou o jornal mexicano.