O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje que o processo de compra de caças para equipar as forças armadas não se encerrará com a escolha do fornecedor. “Se tomada a decisão até o fim do ano, esse processo provavelmente vai se estender até outubro, novembro (de 2011)”, afirmou ele, em entrevista na abertura da 7ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

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Segundo o ministro, depois de definido o fornecedor começa uma etapa de negociação para que o contratado atenda as exigências do governo brasileiro, principalmente a de transferência de tecnologia. “Não estamos comprando aviões. Estamos aprendendo a fazer, importando tecnologia para capacitação nacional. Há uma série de exigências que só se saberá se serão cumpridas pela empresa escolhida no momento de sentar na mesa para discutir os itens do contrato.”

Perguntado se continuará na pasta no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), o ministro desconversou. Ele confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrará com Dilma para discutir a compra dos caças. Na disputa para vender 36 aeronaves para o governo brasileiro estão os aviões franceses Rafale, fabricados pela Dassault, o Gripen NG, da suíça Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.

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