Jereissati cobra rapidez do Conselho para escolha de relator no caso Renan

O senador Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, disse que o Conselho de Ética do Senado deve decidir rapidamente, no máximo até esta quarta-feira, quem será o relator do processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para dar uma resposta à sociedade. "Vai ter que aparecer (um relator)", afirmou.

Para Jereissati, o caso pode exigir soluções drásticas, como a troca de alguns titulares do Conselho de Ética para que um dos substitutos possa assumir a relatoria ou até mesmo a transferência da escolha para o plenário do Senado. "O que não podemos é ficar nesse impasse".

Os comentários foram feitos em Porto Alegre, por onde o senador passou rapidamente no final da tarde desta segunda-feira (25) para participar do encerramento do Seminário sobre Segurança Pública e Combate à Violência, organizado pelo Instituto Teotônio Villela como encontro preparatório ao 3º Congresso Nacional do partido, marcado para 20 e 21 de setembro, em Brasília.

Assim como outro líder tucano, Geraldo Alckmin, havia feito de manhã, Jereissati também criticou o governo federal por não estar aproveitando o momento favorável da economia mundial para fazer o Brasil crescer. O senador afirmou que o caos na tráfego aéreo é resultado da falta de gestão, que pode ser detectada em todas as áreas da administração pública.

Jereissati sustentou que o PSDB, que já cuidou da estabilidade da moeda e do controle da inflação nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, está voltado para a solução de problemas que cresceram nos últimos anos, como a falta de segurança, a demanda por melhor qualidade de vida e a recuperação do meio ambiente, temas que estarão no centro dos debates do congresso do partido.

Ao falar dos nomes que o PSDB pode oferecer nas próximas eleições, o senador tucano citou Alckmin como potencial candidato à prefeitura de São Paulo em 2008. "Ele é uma liderança que não pode ficar de fora da vida política eleitoral" justificou. O senador também disse que o senador Marconi Perillo (GO) e a governadora Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, podem participar da disputa pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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