As arrecadações de campanha na Bahia seguem o ritmo das pesquisas eleitorais divulgadas até o momento no Estado. Líder nos levantamentos – nos quais aparece como vencedor em primeiro turno -, o atual governador, Jaques Wagner (PT), lidera também a arrecadação para a campanha, segundo as declarações de contas entregues pelos partidos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
De acordo com os dados apresentados pelo partido, Wagner arrecadou R$ 9.622.150,00. Em segundo nas pesquisas, o ex-governador Paulo Souto (DEM) também é o segundo em arrecadação, conforme a declaração, com R$ 5.645.217,16. Já o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), declara ter recebido, até o momento, R$ 1.635.945,45.
O valor arrecadado declarado pelo PMDB até o momento é pouco mais de 5% do que a coordenação do partido previa arrecadar na campanha – R$ 30 milhões, a previsão mais alta entre os candidatos – é apenas R$ 100 mil mais do que o declarado na primeira parcial, divulgada no início de agosto.
Apesar da aparente dificuldade de atrair investidores – fruto, segundo colaboradores do partido, da estagnação de Geddel nas pesquisas – a coordenação de campanha não planeja mudanças de planos por enquanto.
Entre os maiores gastos de campanha a liderança, até o momento, é do DEM, com R$ 5.162.072,73, seguido pelo PT, com R$ 4.560.590,62 e pelo PMDB, com 1.673.799,01 – o partido de Geddel é o único que declara ter tido mais gastos do que ganhos, até o momento, no Estado. De acordo com a mais recente pesquisa eleitoral divulgada na Bahia, no dia 27, pelo Ibope, Wagner tem 49% das intenções de voto, seguido por Souto, com 18% e Geddel, com 12%. Segundo o instituto, a margem de erro era de 3% e a pesquisa foi registrada sob o número 32.1582010.
