Falando em nome dos governadores na cerimônia de lançamento do segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), aproveitou para elogiar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela forma de condução do País e atuação na política externa. Segundo ele, o presidente “é uma das maiores lideranças mundiais da política”. Ele também disse à ministra Dilma Rousseff, sem fazer qualquer referência à futura candidatura dela à Presidência da República, que ela pode contar com ele na nova missão que a petista assumirá a partir de agora.
Para o governador baiano, Lula tem uma visão de longo prazo, de estadista, que defende a continuidade das ações, mas não de uma maneira mesquinha. “O presidente quer a continuidade, mas não tem a mesquinharia de achar que a continuidade é feita exclusivamente para os seus”, afirmou Wagner, repetindo o que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), havia dito um pouco antes, que ao presidente não interessa o partido, e nem se é empresário ou trabalhador para defender ações. “Esta tem sido a sua aula de cidadania”, acrescentou Wagner.
Ele fez uma lista de obras que foram inauguradas recentemente, inclusive o gasoduto do Nordeste, que levará aos Estados da região gás natural produzido no Sudeste. Citou também o lançamento do edital da Ferrovia Oeste-Leste, a inauguração da ponte sobre o Rio São Francisco e a assinatura para a construção de 3.700 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Jaques Wagner, o PAC já pode ser pensado como um plano de aceleração da cidadania, em razão das obras de caráter social previstas no PAC 2.
O governador também fez elogios à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. Disse que ela tem conduzido a implantação do PAC com serenidade, fazendo com que o programa tenha um direcionamento adequado.