Jaques Wagner acredita que PT tem legitimidade para ter candidato em 2010

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirmou nesta sexta-feira (31)  que seu partido tem legitimidade e densidade para lançar um nome para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Porém, fez a ressalva que a sucessão de Lula terá de ser discutida com os partidos que compõem a base de sustentação do governo.

Na avaliação do governador baiano, é fundamental que a base aliada saia unida das eleições de 2010. "O PT tem o direito de pleitear (o cargo majoritário) mas não o de impor", considerou. Sobre o fato de a legenda não ter uma candidatura natural, Wagner refutou: "O presidente Lula também teve que começar um dia. Nomes se constroem e não são poucos os nomes de valor do PT".

Na mesma linha de Jaques Wagner, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, também acredita que é preciso que a base de coalizão esteja unida nas eleições de 2010. "O PT deverá ter um nome para apresentar à coalizão em 2010, mas isso não significa que o candidato (majoritário) tenha que ser do PT." Segundo Dirceu, Lula tem trabalhado no sentido de construir uma candidatura de coalização para sua sucessão. "Acredito que a coalizão que elegeu Lula por duas vezes tem apoio e respaldo popular e pode vencer as eleições de 2010", disse.

Mensalão

A respeito da ação penal aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra 40 envolvidos no esquema do mensalão, incluindo alguns nomes do PT, o governador petista disse que ainda não houve nenhuma condenação. E considerou que, mesmo que houver, isso não afetará o governo do presidente Lula. "Vai passar a convicção de que este governo tem uma marca diferente dos anteriores, ou seja, não interfere neste tipo de julgamento." Já José Dirceu não quis falar mais a respeito do seu processo no STF. "Eu sou acusado e me defendo e sobre esse assunto eu não falo mais", limitou-se a comentar.

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