O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez uma passagem relâmpago pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde desta segunda-feira, 30. Ele se reuniu com a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, horas após ela ter homologado as 77 delações da Odebrecht.

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Perguntado se foi tratar das homologações das delações da Odebrecht, Janot apenas acenou para os repórteres e foi embora sem dar declarações.

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Minutos antes de chegar ao STF, Janot estava presidindo a primeira sessão do ano do Conselho Nacional do Ministério Público – órgão que realiza a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros. Na saída da sessão, também fora perguntado sobre os próximos passos em relação às delações da Odebrecht, e respondeu que “não é hora de falar sobre isso”.

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Na semana passada, Janot também teve um encontro breve com Cármen Lúcia, na tarde da segunda-feira, 23. Horas depois, a ministra autorizou a continuidade dos trabalhos da equipe do ministro Teori Zavascki, para realizarem as audiências com os delatores da Odebrecht – última etapa antes da homologação.

Sigilo

Uma vez devolvidos os processos à PGR, e sem que o STF tenha retirado o segredo de justiça, cabe a Rodrigo Janot realizar um novo pedido, se quiser que a Corte torne públicos os conteúdos das delações premiadas dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht. A PGR não informa se vai ou não pedir a retirada do sigilo.