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Intenção de colaborar com investigações e ressarcir danos continua, diz OAS

A Construtora OAS informou, em nota, que mantém sua intenção de “continuar a contribuir” com investigações e de firmar acordos para ressarcir danos causados ao erário, mesmo tendo o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) rejeitado sua proposta de acordo de leniência.

O comunicado da OAS foi divulgado após o jornal O Estado de S. Paulo revelar, na sexta-feira, 10, que o órgão do governo decidiu por encerrar as tratativas com a empreiteira, sob a justificativa de que não foram entregues pela empresa informações que permitam avançar nas descobertas da Operação Lava Jato. A OAS está em processo de recuperação judicial e aposta num entendimento com a CGU para evitar punições e continuar contratando com o poder público, o que a ajudaria a sair da crise.

“Em razão da divulgação hoje (sexta-feira, 10) de que órgãos federais teriam rejeitado os termos de acordo de leniência proposto pela Construtora OAS, a empresa esclarece que foi uma das primeiras companhias a procurar a CGU para manifestar o seu interesse em cooperar com as investigações e celebrar acordo de leniência. Além disso, vem colaborando efetivamente com todas as autoridades para o esclarecimento dos fatos”, alegou a OAS.

A empresa argumentou que a falta de um marco legal “claro e seguro”, que envolva todas as instituições competentes, “tem sido a maior dificuldade para o fechamento de acordos pela OAS”.

“A rescisão do memorando de entendimentos firmado com a CGU no âmbito da sua esfera de competência em nada afeta a intenção da OAS de continuar a contribuir com todas as investigações e de firmar os acordos necessários para viabilizar o ressarcimento dos danos causados e continuidade das suas operações, com a preservação de sua habilidade de gerar empregos e de contribuir para a economia brasileira”, acrescentou a empresa.

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