A campanha da candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, rompeu, na semana passada, um contrato com uma produtora de audiovisual que atuou nas suas últimas agendas de rua. De acordo com a assessoria de imprensa da campanha de Marina, o trabalho da empresa Do Rio Produtora Audiovisual era voltado para produção de conteúdo para as redes sociais.

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O desempenho dos vídeos teve uma baixa repercussão na internet e acabou sendo avaliado como não estratégico. Com um orçamento enxuto, a coordenação da campanha fez uma avaliação sobre o custo-benefício dos serviços e decidiu romper o contrato com a produtora.

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Procurada nesta segunda-feira, 24, a Do Rio não quis se manifestar. A produtora já recebeu, de acordo com a prestação de contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de R$ 144 mil.

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A campanha da Rede gastou, até o momento, quase metade do que arrecadou – mais de R$ 3,5 milhões dos R$ 7,2 milhões. Deste valor, R$ 1,8 milhão foi usado para pagar produção de vídeos e peças publicitárias para rádios – com impulsionamento de conteúdo na internet foram gastos R$ 100 mil.

Cinegrafistas

Segundo o Estadão/Broadcast apurou, os dois cinegrafistas dispensados atuaram na campanha por duas semanas. As equipes contratadas desde o início da corrida eleitoral para a produção de vídeos para TV e internet, no entanto, continuam atuando para a candidata.

Pela terceira vez na disputa à Presidência, Marina atingiu uma dos seus mais baixos índices de intenção de votos – caiu de 12% no dia 5 para 5%, conforme pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda-feira. A ex-ministra já começa a ser considerada com poucas chances de chegar ao segundo turno.

Estrategistas da Rede avaliam que um dos motivos dessa queda foram as primeiras propagandas para rádio e televisão, classificadas de “conceituais” e que não conseguiram retratar temas discutidos naquele momento. Apesar disso, Marina disse nesta segunda-feira estar “confiante na virada”. “Agora é a vez da mudança. Não podemos ficar entre a cruz da corrupção e a espada da violência”, afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.