Os candidatos ao governo do Estado do Rio pelo PSD, Indio da Costa, e pelo Podemos, Romário Faria, trocaram acusações em torno de seus patrimônios no debate da TV Globo, encerrado por volta de 0h45.

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Embora Indio tenha sido destaque nos ataques aos adversários desde o início do debate, Romário foi o primeiro a levantar suspeitas sobre o patrimônio do candidato do PSD, que teria evoluído de forma suspeita conforme declarações do Imposto de Renda.

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Numa sequência de direitos de resposta, Indio rebateu dizendo que tem atividades profissionais, como advogado e empresário, diferentemente de Romário, cujo patrimônio “não se sabe de onde vem nem para onde vai”, numa referência a acusações de que o candidato do Podemos teria feito doações ilegais de bens para parentes.

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“Dizer aqui que não sabe da onde vem o meu dinheiro? Está de brincadeira! Joguei futebol profissional desde 18 anos”, afirmou Romário, ressaltando que seu “dinheiro sempre foi limpo” e declarado. “Ganhei meu dinheiro literalmente suado”, disse o campeão do mundo de 1994.

Indio já havia trocado farpas com os candidatos do PSC, Wilson Witzel, do PSOL, Tarcísio Motta, e do DEM, Eduardo Paes. Na reta final do debate, houve uma série de direitos de resposta, já nas considerações finais, e Paes aproveitou para ironizar Indio, que estaria “desesperado”.

Segundo o candidato do DEM, Indio foi secretário de diferentes governos e partidos, na Prefeitura e no Estado do Rio, como nas gestões de Luiz Paulo Conde (ex-prefeito, pelo PFL, hoje DEM), de César Maia (ex-prefeito, do DEM), de Sergio Cabral (ex-governador, do MDB) e dele próprio, na prefeitura.

“Se eu for eleito, me comprometo a não ter o Indio como secretário”, disse Paes, sugerindo um “pacto” com os demais candidatos para fazerem o mesmo.