O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), avaliou esta tarde que a renúncia do governador em exercício do Distrito Federal, Paulo Octávio, foi provocada pela “total incapacidade dele (Paulo Octávio) de gerenciar o governo neste momento”. Segundo Maia, faltou a Paulo Octávio condições para continuar governando Brasília.

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Maia disse que a situação de Paulo Octávio também foi se agravando no partido e que, mesmo que ele renunciasse ao cargo, não haveria mais clima para ele permanecer na legenda. Maia recebeu a desfiliação de Paulo Octávio antes do anúncio da renúncia ao governo do Distrito Federal.

O presidente do DEM afirmou que o partido é maior do que a crise no Distrito Federal. “O DEM fica sem governador, mas fica com seus princípios. Tenho certeza que nossos princípios valem mais do que qualquer governo”, disse.

O líder do PSB na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF), afirmou que está cada vez mais clara a necessidade de uma intervenção federal no Distrito Federal para resolver definitivamente a crise. Segundo ele, há uma grande contaminação das instituições, especialmente no Executivo do Distrito Federal e na Câmara Legislativa. Ele lembrou que, no caso de vacância do cargo, a legislação diz que a escolha do novo governador seria indireta, pela Câmara Legislativa.

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“Está claro que essa Câmara não tem condições de eleger o novo governador do Distrito Federal”, disse. Rollemberg afirmou que a intervenção é uma medida de caráter temporário, saneadora e que não compromete a autonomia do Distrito Federal.