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Imbassahy diz que as consequências aos infieis virão naturalmente

O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, afirmou nesta terça-feira, 15, que as consequências a parlamentares da base aliada que não votaram a favor do prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer virão “naturalmente” e disse que não tem medo de perder o cargo. “Não temo nada”, limitou-se a responder ao ser questionado sobre informações de que o chamado Centrão estaria almejando ocupar o seu ministério.

Em relação à possibilidade de que os infieis percam cargos no governo, Imbassahy disse que na votação de denúncia “tinha uma questão que ligava à dignidade do governante e o presidente Michel Temer que é um homem de forma inequívoca honrado”. “Cada um tomou uma decisão e agora cabem as consequências que virão com muita naturalidade”, afirmou, ponderando que “a gente respeita a opção de cada um”.

Imbassahy destacou que o momento é de “articulação e conversações” para que se chegue a um bom termo. “Acho que vamos harmonizar a base, ter uma base sólida, cada vez mais robusta e isso já foi de uma forma muito eloquente traçado no resultado da votação (da denúncia)”, disse.

Imbassahy e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, participaram na manhã desta terça de um evento promovido pelo Conselho Nacional da Juventude em um anexo do Palácio do Planalto. O grupo de jovens seria recebido para uma fotografia com o presidente Michel Temer.

Ao ser questionado se os parlamentares do PMDB que foram afastados por votar contra Temer no caso da denúncia perderiam os cargos no governo, Padilha afirmou apenas que “esse é um tema que esta sendo discutido atualmente sob a condução do presidente Michel Temer.”

Em entrevista ao Broadcast Político e ao jornal O Estado de S. Paulo no início do mês, logo após barrar o prosseguimento da denúncia por corrupção passiva na Câmara por 263 a 227, o presidente disse na ocasião que ira reaglutinar a base com diálogo, mas que “quem vota permanentemente contra o governo e faz parte da base está a indicar aos seus eleitores que não quer participar do governo”.

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