Ao comentar a 24ª etapa da Operação Lava Jato, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a depor de forma coercitiva, o governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (PMDB), aliado do líder petista e da presidente Dilma Rousseff, afirmou que “o homem público tem que se submeter às leis do País (…) e o presidente Lula se submeteu.
Pezão disse que a operação da última sexta-feira “está longe de condená-lo”, referindo-se a Lula. “Hoje temos que respeitar a Justiça e nos submeter ao rito da Justiça. A gente tem que prestar conta. Vi o presidente Lula fazendo esse papel. Passei por isso, tive que prestar depoimento, entregar (documentos), cada um se submete ao rito da Justiça, vejo isso como regime democrático”, afirmou Pezão. “Está longe de condená-lo, como o próprio Ministério Público e o juiz Sergio Moro falaram”, complementou o governador.
Pezão estava acompanhado do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, do PSD, após visitarem as obras da linha 4 do metrô, que ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.
O atual governador do Rio de Janeiro também foi investigado pela Lava Jato por suspeita de uso de recursos de caixa 2 na campanha de reeleição do ex-governador Sérgio Cabral, de quem era vice. Pezão e Cabral negam terem utilizado recursos ilegais na campanha.