O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deixou nesta noite de domingo, 23, a residência do presidente Michel Temer, em São Paulo, onde ficou por cerca de duas horas. No período em que o ministro permaneceu na casa estavam também o presidente da Federação das indústrias do estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, responsável pela defesa de Temer na denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por corrupção passiva.

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Temer e Meirelles se reuniram com Skaf dias depois de a Fiesp criticar duramente o aumento de impostos sobre combustíveis, anunciado nesta semana pelo governo.

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Na última quinta-feira, 20, a Fiesp divulgou nota assinada por Skaf na qual afirma estar “indignada” com a decisão da equipe econômica de aumentar impostos para cumprir a meta fiscal de 2017. Além disso, a federação inflou, na frente de sua sede em São Paulo, o pato amarelo, símbolo da campanha movida contra a alta de impostos.

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Nem Meirelles nem Skaf quiseram falar com a imprensa ao deixar a residência do presidente.

Temer permaneceu em casa durante todo o dia. Pelo local passou também o economista e ex-ministro da Fazenda, Delfim Neto. Os encontros aconteceram fora da agenda oficial do presidente, que não previa compromissos neste domingo.