O prefeito de Senador Pompeu (CE), Antônio Teixeira Oliveira (PT), está foragido há uma semana. O novo advogado do prefeito, Hélio Leitão, impetrou habeas corpus preventivo junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) alegando que não vê motivos para o prefeito ser preso, “uma vez que ele está afastado do cargo”. Ele é acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, desvio de verbas públicas, ocultação de bens, falsidade ideológica e peculato.

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Hoje, o PT do Ceará se reúne à noite para decidir se expulsa Antônio Teixeira. Há uma tendência no partido pela exclusão do prefeito. O presidente da Câmara, vereador Ibervan Fernandes (PSDB), assumiu o cargo e já escolheu seu secretariado.

No processo que o Ministério Público Estadual move contra o prefeito é citado o envolvimento de mais 35 pessoas. Foi decretada a prisão preventiva de 12. Além do prefeito foi pedida a prisão do vice-prefeito Luís Flávio Mendes, do vice presidente da Câmara, vereador Tarcísio Baia, de quatro secretários municipais e de cinco pessoas de empresas que forneciam para a prefeitura.

No despacho do desembargador Darival Bezerra há a afirmação de que o esquema fazia pagamentos indevidos com emissão de cheques em favor de empresas inidônea mediante a emissão de notas fiscais frias. O prefeito e os envolvidos fugiram da cidade em ônibus fretado há uma semana. Até agora somente o funcionário de uma das empresas arroladas, Rodrigo Barbosa Menezes, foi preso.

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