Candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad defendeu, nesta terça-feira, 9, retomar o crescimento econômico por meio da estimulação do consumo e de reformas bancária e tributária. No lado fiscal, a proposta é “ter responsabilidade fiscal”, mas sem comprometer o investimento público – considerando a ideia de retomar obras paradas no País.

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“A economia vai ser recuperada garantindo poder de compra dos trabalhadores, e não cortando direitos”, declarou o candidato, ao chegar para uma reunião com membros da Executiva do PT e de outras lideranças do partido em São Paulo. “Isso gera consumo e, por consequência, aumento da produção novas contratações”, completou.

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Haddad reforçou sua intenção em promover uma reforma bancária, estimulando que empresários possam tomar empréstimos de bancos com a “diminuição drástica dos juros”. Além disso, o petista também destacou que reduzir a carga tributária para “quem trabalha” e cobrar imposto “dos muito ricos” vão compensar quedas na arrecadação.

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Bolsonaro

Haddad classificou a resposta de Jair Bolsonaro (PSL) à proposta do PT de estabelecer um “pacto” contra a disseminação de mentiras como uma declaração “do nível do candidato”. Na segunda-feira, 8, o presidenciável do PSL chamou Haddad de “canalha” por conta do petista defender o compromisso contra mentiras e, segundo Bolsonaro, ter “inventado” que o adversário vai aumentar o Imposto de Renda dos mais pobres.

Haddad se manifestou contra as críticas direcionadas à jornalista Miriam Leitão na internet após ela ter dito que Bolsonaro precisa “desfazer” seu discurso ao longo do tempo “em favor da ditadura, da tortura”. O petista também repudiou o assassinato de um mestre de capoeira na Bahia ocorrido, segundo Boletim de Ocorrência, após a vítima ter declarado apoio ao PT.

“Nós estamos em um gesto estendendo a mão para que as regras de convivência sejam respeitadas, para que as pessoas não sejam molestadas, não sejam agredidas pelo que pensam. A liberdade de expressão tem que ser garantida pelo Brasil”, finalizou o ex-prefeito de São Paulo.