Sucessão municipal

Gustavo Fruet quer entendimento entre PDT e PT para decidir filiação

Uma conversa com o presidente estadual do PDT, Osmar Dias, e outra com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, são os encontros que devem selar o destino do ex-deputado Gustavo Fruet. O encontro com Paulo Bernardo está sendo aguardado desde o final da semana passada.

O que interessa a Fruet é que se estabeleça um entendimento entre o PDT, seu provável futuro partido, e a liderança do PT, que representa a corrente que domina o partido no estado. “Preciso ter duas ou três conversas”, disse o ex-deputado, acrescentando que o tema não é sobre coligações possíveis para sustentar sua candidatura a prefeito.

Gustavo disse que, dificilmente, poderia entrar num partido, agora, já com aliança assegurada. “Não tem como antecipar coligação”, afirmou. O ex-deputado afirmou que, neste momento, sua preocupação não é com tempo no horário eleitoral gratuito. “Acredito que a eleição local, desta vez, não terá os programas de televisão como prioridade. Pouco tempo na TV pode ser superado com outras formas de comunicação”, disse Gustavo, revelando que seu objetivo é garantir que os cenários federais, estaduais e municipais sejam devidamente harmonizados.

Há duas semanas, Gustavo já conversou com o presidente estadual do PT, Enio Verri. Em Curitiba, o partido discute o lançamento de candidatura própria. Mas nos bastidores, o grupo que comanda o partido trabalha com a tese de um apoio já no primeiro turno a Gustavo se ele estiver filiado a um partido da base aliada do governo no Congresso Nacional.

O raciocínio de uma parcela do PT é que Gustavo representa uma oportunidade de cisão do grupo do governador Beto Richa (PSDB), que é o principal obstáculo do partido ao projeto de eleição da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para o governo em 2014.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna