ELEIÇÃO DE 2012

Gustavo Fruet abre diálogo com novos interlocutores

A partir da próxima semana, o ex-deputado federal Gustavo Fruet (PSDB) começa uma rodada de conversas com as lideranças dos partidos que mostraram interesse em tê-lo como candidato a prefeito de Curitiba nas eleições do próximo ano. Os primeiros da lista são o PMDB e o PDT.

Não é a despedida do PSDB, mas o início de um novo ciclo de negociações, desta vez, sem intermediários. Até agora, Gustavo ouviu as propostas e os convites. A partir de agora, o tucano toma a iniciativa de procurar aqueles que foram até ele, para continuar o diálogo.

“Não vou ficar na imobilidade. Esta situação está muito cômoda para o PSDB”, disse Gustavo que está escolhendo seus interlocutores com o cuidado de quem não pode dar um passo em falso. Tanto no PMDB como no PDT, os contatos serão feitos não apenas com as lideranças estaduais, mas também e principalmente com os dirigentes nacionais.

É a primeira vez que Gustavo se dispõe a sondar outras possibilidades além do PSDB, onde espera há meses por uma demonstração de que o espaço para a sua candidatura a prefeito é maior do que a vontade de apoiar a reeleição do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB). “Vou fazer uma avaliação de cenário e de possíveis coligações. Eles me chamaram para o diálogo. Estou admitindo o diálogo com diferentes partidos”, disse o ex-deputado federal.

Na reserva, não!

Faz quase um mês que o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, e o ex-governador José Serra, pediram para Gustavo ter paciência, que tudo iria se resolver no PSDB, já que Curitiba é a única capital, onde um nome do partido aparece em primeiro lugar nas pesquisas. De lá para cá, nada mudou e Gustavo decidiu que não quer mais ser “regra três” dos tucanos.

“Não quero mais esta posição, em que eu fico quieto e se não der certo a coligação, eles me chamam. Aconteceu assim na eleição para o Senado. Não vai acontecer de novo”, avisou o ex-deputado. Em 2010, ele brigou para ser candidato ao Senado. A direção do partido preferiu reservar a vaga para o ex-senador Osmar Dias (PDT), que acabou mantendo a candidatura ao governo. Gustavo foi chamado na última hora e aceitou concorrer no lugar de Osmar. Não vai repetir a dose, garante. 

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