O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse esta tarde à Agência Estado que acha “improvável” que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, aceite ser candidato à vice-presidente com o governador de São Paulo, José Serra, como cabeça de chapa.
Segundo Guerra, “o caminho mais provável” é que Aécio Neves dispute o Senado. Sérgio Guerra disse, no entanto, que este assunto não foi discutido no encontro hoje com o governador mineiro.
Sérgio Guerra foi informado por Aécio Neves de sua decisão acerca da possibilidade de ser ou não candidato à sucessão de Lula desde segunda-feira. O governador pediu a Guerra, então, que fosse até Minas Gerais para que pudessem conversar.
O encontro foi adiado duas vezes por incompatibilidade de agendas. Guerra também negou que soubesse da desistência da pré-candidatura de Aécio Neves antes de segunda-feira, como foi noticiado na imprensa no fim de semana.
Segundo Sérgio Guerra, o governador de São Paulo, José Serra, lhe telefonou logo após o anuncio feito por Aécio Neves em Belo Horizonte. “Serra também já falou com o Aécio, está tudo bem”, limitou-se a dizer o senador pernambucano.
Em um coquetel de confraternização dos partidos de oposição – PSDB, DEM e PPS -, na terça-feira, parlamentares dos três partidos comentaram, em discursos e em conversas reservadas, que a chapa pura do PSDB à presidência da República era “a chave da vitória da oposição”.
O presidente do PPS, Roberto Freire, e o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disseram ainda, em discursos, que os dois partidos não tinham a pretensão de indicar os candidatos à vice.