politica

Guedes diz que não orientou providência por parte do Coaf em investigações

O ministro da Economia, Paulo Guedes, encaminhou nesta terça-feira, 9, ofício ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro José Múcio Monteiro, em resposta a questionamentos sobre supostas investigações de movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald. O ofício foi protocolado pouco antes de vencer o prazo de 24 horas para que Guedes apresentasse explicações.

No ofício, o ministro da Economia afirmou que “não tem conhecimento sobre ‘os fatos noticiados nos autos'” e que “não tomou parte de nenhuma questão relacionada aos fatos e situações ali descritos, não havendo, por conseguinte, orientado ou determinado nenhuma providência por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em eventuais investigações levadas a efeito”.

Os pedidos de explicação foram motivados pela suspeita de que a Polícia Federal, vinculada ao Ministério da Justiça, tenha solicitado ao Coaf, ligado à Economia, que investigasse possíveis movimentações financeiras atípicas do jornalista Greenwald, do site The Intercept Brasil, responsável pela divulgação de supostas trocas de mensagens por celular entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, então juiz da Lava Jato, e procuradores da operação.

No ofício encaminhado ao TCU, Guedes também pontuou que o Coaf, “em face de sua missão institucional e da natureza de suas atribuições, exerce-as com autonomia técnica, o que é rigorosamente respeitado”.

Guedes afirmou ainda que, em relação aos controles internos existentes para evitar que os recursos do Coaf sejam empregados em desacordo com sua finalidade, “melhor poderá dizer o próprio Coaf”. De acordo com Guedes, “apenas o próprio Coaf poderá detalhar os mecanismos adotados para ‘evitar que os recursos do órgão sejam empregados em desacordo com sua finalidade institucional'”.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo