Confrontado nas eleições para a presidência do Senado, o grupo de Renan Calheiros (PMDB-AL) impôs um contragolpe aos adversários e deixou de fora dos cargos da cúpula do Senado o PSDB e o PSB. Os dois partidos foram os principais responsáveis pela entrada de Luiz Henrique (PMDB-SC) na disputa vencida pelo senador alagoano, reeleito para o comando da Casa, no último domingo.

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As manobras arquitetadas para exclusão da Mesa Diretora do PSDB e do PSB contou com o apoio de integrantes do PT, segunda maior bancada do Senado, e parte da base aliada, que indicou nomes para as vagas que proporcionalmente deveriam ser ocupadas pelos tucanos e socialistas. Com menor número de senadores e diante da derrota, as bancadas do PSDB e do PSB retiraram os nomes indicados para primeira secretaria (órgão administrativo) e terceira secretaria.

A retirada dos nomes da disputa ocorreu logo após um duro bate-boca entre o senador Renan Calheiros e o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). Com os dedos em riste, o tucano afirmou que o alagoano não “tinha dignidade de exercer o cargo”. Por sua vez, Renan lembrou da derrota de Aécio na última disputa presidencial. Veja em que conta coloca a democracia. Por isso, deu no que deu, Vossa Excelência perdeu a chance de ser presidente da Republica porque é estrela”, afirmou o presidente do Senado.

Após o embate no plenário ficou definido que o primeiro vice-presidente será Jorge Viana (PT-AC) e o segundo vice-presidente, Romero Jucá (PMDB-RR). A primeira, segunda, terceira e quarta secretaria será ocupada por Vicentinho Alves (PR-TO); Zezé Perrela (PDT-MG); Gladson Cameli (PP-AC) e Angela Portela (PT-RR), respectivamente. Nos cargos de suplentes ficaram Sérgio Petecão (PSD-AC);João Alberto (PMDB-MA) e Douglas Cintra (PTB-PE).

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