Com cerca de 2 milhões de membros desde que foi criado, o grupo de Facebook Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, foi alvo de um ataque hacker na última sexta-feira (14). Além de publicarem diversas ofensas ao grupo, os invasores alteraram o nome da página para “Mulheres Com Bolsonaro” e também hackearam perfis de diversas integrantes da comunidade.
Em entrevista ao site Catraca Livre, a administração do grupo informou que as tentativas de invasão teriam começado na quinta-feira (13), quando alguns perfis teriam sido violados e informações pessoais das usuárias da rede social, como endereço, telefone e montante salarial, expostas publicamente. Segundo o site, um prazo teria sido estipulado pelos invasores para que o grupo fosse extinto, o que não aconteceu.
Na página do Facebook, um recado oficial foi emitido dando conta de que “o grupo das Mulheres Contra Bolsonaro foi invadido DE NOVO” é seguido pelo apelo “ não saiam do grupo, logo vai ser retomado”. A postagem encerra dizendo que “isso só vai fazer crescer, só dá mais força”. Depois do ataque, o grupo criou um novo espaço virtual, batizado com o mesmo nome, que já conta com 85 mil membros.
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Reação em apoio ao candidato
Logo após a criação do grupo original Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, apoiadores do candidato do PSL também criaram um espaço virtual a favor dele, batizado como Homens e Mulheres Unidos a Favor de Bolsonaro. No entanto, o grupo está longe dos 2 milhões de membros do adversário, com 57 mil integrantes. E, para participar da discussão, é necessário antes curtir a página Bolsonaro Herói Nacional.
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