A greve dos policiais civis de Alagoas completou um mês nesta quinta-feira (26). A paralisação fechou praticamente todas as delegacias do Estado e não tem previsão de quando irá acabar, já que prevalece o impasse entre as reivindicações da categoria e a contraproposta salarial feita pelo governo alagoano.
Para tentar abrir um canal de negociação com o governo, os policiais civis se juntaram a outras categorias em greve e fazem nesta sexta-feira (27) um “apitaço” contra o governo do Estado. Cerca de 7 mil apitos e narizes de palhaço foram comprados para distribuir entre os manifestantes. Os organizadores pretendem colocar cerca de 10 mil pessoas no centro do Maceió.
Os policiais civis em greve exigem melhores condições de trabalho e reivindicam a implantação de um piso salarial equivalente a 60% do valor do salário de um delegado, que recebe aproximadamente R$ 12 mil em Alagoas.
O salário atual dos agentes da Polícia Civil alagoana gira em torno de R$ 2 mil. Caso a reivindicação dos grevistas seja atendida, passaria para R$ 7,2 mil ao mês. No entanto, esse reajuste está muito longe do porcentual do governo do Estado, que primeiro ofereceu 5,91% de aumento e, depois, melhorou para 7%, mesmo assim dividido em duas parcelas – em maio e em novembro deste ano.
