A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, voltou a afirmar nesta terça-feira, 27, em seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) responsável por apurar denúncias de irregularidades na Petrobras, que a cláusula Put Option é comum, mas que ela era relevante porque “é importante saber o preço de saída do negócio da refinaria de Pasadena”. A Put Option obrigava a estatal a comprar a outra metade da refinaria em caso de desentendimento com a sócia belga Astra Oil, o que acabou acontecendo e gerou um prejuízo bilionário para a empresa brasileira.

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Ela disse que o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró certamente fez outra avaliação sobre o tema. Cerveró foi apontado como o responsável pela elaboração de um resumo executivo encaminhado ao conselho de administração da Petrobras, no qual não constavam a Put Option e outra cláusula, a Marlim, que garantia ganhos mínimos aos belgas mesmo se a refinaria não desse lucro.

Em seu depoimento na semana passada, o ex-diretor disse que o conhecimento das cláusulas não era determinante para a aprovação do negócio, razão pela qual não estavam no resumo.

Graça manteve declarações já apresentadas no Congresso anteriormente e disse que as cláusulas eram, sim, importantes. Hoje, ela afirmou que, se conhecidas, é possível que a compra de metade de Pasadena não fosse autorizada pelo conselho.

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