“O Paraná, que não tinha um planejamento de ações para combater a pobreza, hoje conta com um amplo mapeamento das regiões mais necessitadas”, afirmou Requião. “Com esse diagnóstico, estamos levando investimentos e programas sociais com prioridade aos municípios mais pobres e às famílias mais necessitadas.”
Segundo a Secretaria Estadual do Planejamento e Orçamento, o direcionamento tem como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que apontou que, no início do atual governo, 289 dos 399 municípios paranaenses apresentavam o IDH inferior à média brasileira, que é de 0,764, um fato considerado inaceitável pelo governador.
Plano de governo
“Esses números representam mais uma conseqüência da ação nefasta da política neoliberal e de exclusão social que se consolidou no Estado e no País a partir de meados da década de 90”, criticou o governador. Requião disse ainda que a falta de planejamento estratégico e o desinteresse pelas demandas sociais cada vez maiores levaram a um quadro de abandono social da população do Paraná.
Apesar das dificuldades, o governador entende que vem revertendo esse quadro com programas sociais. No Plano de Governo para 2003-2006, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social assumiram um caráter mais amplo, passando a ser o eixo central sobre o qual tem se apoiado toda a ação governamental.
As regiões mais deprimidas do Paraná passaram a ser priorizadas não apenas pelos programas sociais do governo, mas, também, pelos investimentos em infra-estrutura e programas de atração de investimentos para a geração de novos empregos. Graças a essas ações, aponta Requião, o Paraná é hoje um dos líderes no País na criação de novas oportunidades de trabalho.