Brasília – Apesar de descartar um conjunto de medidas na virada do ano para compensar o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu hoje (20) que, se necessário, o governo poderá adotar medidas emergenciais administrativas.
Questionado por um jornalista se uma medida emergencial poderia ser a redução na contratação de funcionários públicos, Lula respondeu que, se existirem ?gordurinhas? no governo, poderá adotar um regime cetônico (dieta em que glândula entra em ação para fornecer energia ao organismo em substituição aos alimentos). O presidente não deu mais informações sobre o assunto.
Sem a CPMF, disse Lula, o governo terá de repensar a política industrial. O presidente criticou a imprensa. Ele afirmou que ?apanhou? da imprensa durante o ano de 2004, por ter falado no espetáculo do crescimento. E acrescentou que os jornalistas não usam a palavra "desculpa".