A providência do governo vai beneficiar
também aposentados e pensionistas.

O governador Roberto Requião assinou a minuta de anteprojeto de lei que cria o piso social complementar e garante um salário mínimo de R$ 400,00 aos servidores do quadro Executivo do Estado a partir de outubro. A providência, que também atende os aposentados e pensionistas, foi tomada pelo governador pouco antes de sua viagem ao Texas, nos Estados Unidos.

Em paralelo ao trâmite da minuta que institui o piso social complementar dentro das esferas de governo especializadas em legislação, a Secretaria da Administração e da Previdência do Paraná já está processando a folha de pagamentos que vai instituir o pagamento de abonos de R$ 50,00 a R$ 150,00 para 88,6 mil funcionários.

“O pagamento dessa folha do dia 1.º torna o Paraná o primeiro Estado brasileiro a gerar ajustes salariais para o funcionalismo em 2003”, lembra o secretário Reinhold Stephanes. Serão beneficiadas agora, com os abonos, 71 mil professores e 17,6 mil funcionários de execução e apoio, que têm os salários mais baixos do Estado.

Outros 88 mil aposentados e pensionistas do quadro do Executivo também receberão abonos de R$ 50,00 mas em outubro, quando o piso mínimo beneficiará especialmente os 30 mil aposentados e 16 mil servidores da ativa enquadrados nessas mesmas áreas de execução e apoio do Executivo.

No pagamento dos salários de agosto e setembro, o secretário da Administração lembra que os ativos do quadro de execução também estarão recebendo promoções que estavam pendentes. “As promoções dos funcionários de apoio serão pagas entre novembro e dezembro”, conta Stephanes.

Economia

O governo Roberto Requião está economizando para obter R$ 600 milhões além dos previstos no orçamento deste ano para o funcionalismo. Só assim poderá atender os compromissos que o governo anterior deixou de cumprir com os servidores e efetivar ajustes salariais viáveis para o Estado.

Com os mesmos R$ 3,4 bilhões que aplicou no pagamento da folha do ano passado, o caixa deste ano precisa de R$ 4 bilhões, o que estabelece provavelmente o maior déficit orçamentário já registrado na história do Paraná, na relação entre o previsto e o pago para o funcionalismo.

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