O governo de São Paulo alega que das 645 prefeituras, 627 foram atendidas na atual gestão com 4.634 convênios firmados até novembro deste ano. A base governista controla mais da metade das prefeituras paulistas. Em 2008, PSDB, DEM e PMDB elegeram juntos 349 prefeitos.
“O convênio é um instrumento de desenvolvimento. Prefeitos ficam dependentes do Fundo de Participação dos Municípios e não teriam condição de fazer investimento urbano senão fossem os convênios”, afirmou Felipe Soutello, presidente do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração Pública (Cepam), ligado à Secretaria estadual de Planejamento.
Além de sorteio, outras modalidades têm sido usadas para azeitar relação com prefeitos, como rankings de desempenho, concessão de certificados, elaboração de notas e confecção de manuais.
Em novembro, foi lançado o Conselho Estadual de Saneamento em parceria com prefeituras e a abertura de uma linha de crédito de R$ 150 milhões pela Nossa Caixa Desenvolvimento para obras viárias, em condições especiais como juros de 8% e 6 meses de carência.
Um dos carros chefes é o programa Melhor Caminho, da Secretaria de Agricultura, que prevê recuperação de estradas. É o programa preferido de prefeitos. Desde o início da gestão, foram investidos R$ 237 milhões, para recuperar de 3.400 km. Para 2010, está previsto o investimento R$ 80 milhões.
