Após a oficialização da debandada do PMDB do governo, deputados governistas fizeram um protesto no plenário da Câmara no início da ordem do dia, onde será votada a Medida Provisória 710. Uma grande faixa branca foi estendida com os dizeres “Fora Cunha” logo que o vice-líder do governo, Silvio Costa (PTdoB-PE), concluiu seu discurso na tribuna.

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Costa fez um discurso inflamado na tribuna. O deputado acusou o peemedebista e presidente da Fiesp, Paulo Skaf, de ter um “comportamento de canalha” por promover campanha pró-impeachment e disse que o PMDB está arquitetando um golpe, prometendo até cargos em um eventual governo Michel Temer.

O vice-líder também acusou a cúpula da comissão especial do impeachment de ser formada com a bênção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Quero dizer que na comissão do impeachment nós já perdemos. A luta é aqui no plenário”, concluiu. Costa disse que Cunha almeja, na verdade, ser vice-presidente da República. “Não vai ser”, emendou.

Costa também disparou contra o presidente da comissão do impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF). “Ele (Rosso) não é preposto, ele é empregado de Eduardo Cunha. Ele está ali para fazer o jogo de Cunha”, acusou.

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Assim que concluiu seu discurso, os governistas abriram a faixa e começaram a gritar “Fora Cunha”. A oposição imediatamente reagiu e gritou “Lula ladrão”.