Senadores da base aliada de Michel Temer buscam um acordo para antecipar o término da sessão do julgamento do impeachment deste sábado, 27. O motivo é a reunião convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), às 20 horas. Renan marcou o encontro a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que quer discutir procedimentos com os parlamentares.

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Os governistas querem que a oposição dispense o último convidado indicado pela defesa, o professor Ricardo Lodi, ou se comprometa a reduzir o número de inscritos. Segundo os aliados de Temer, nenhum membro da base aliada do governo fará perguntas a Lodi, que será ouvido apenas como informante. Caso não seja possível realizar a reunião hoje, eles já consideram que o encontro poderá ser adiado para amanhã.

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Há pouco, Lewandowski anunciou que os senadores farão um intervalo de uma hora, às 18 horas, para jantar. Ele disse que, na melhor das hipóteses, a sessão de hoje terminará às 22 horas.

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Durante as cerca de sete horas de depoimento, 33 parlamentares questionaram o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, testemunha arrolada pela defesa de Dilma. A última a fazer perguntas foi a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Depois dela, os advogados da defesa, Jose Eduardo Cardozo, e da acusação, Janaína Paschoal, farão as indagações. Cada um possui seis minutos para as perguntas.

Acordo

Senadores do PT também querem que a reunião dos líderes aconteça, pois estão apreensivos com a possibilidade de alguns parlamentares aumentarem o tom contra Dilma Rousseff na próxima segunda-feira. Eles querem firmar um “acordo de cavalheiros” para que não haja agressões. Os petistas pediram ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para conversar com os parlamentares de modo a evitar que a situação saia do controle.