O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu nesta segunda-feira (10) o nome do senador Sérgio Guerra (CE) para a presidência nacional do PSDB, alegando que ele contribuiu para a "desconcentração do partido". "O PSDB, para ter um projeto nacional, precisa ser um partido nacional. O senador Sérgio Guerra, por ser um homem do Nordeste, experimentado e bem relacionado no Congresso Nacional, atende a este perfil", disse o governador, que recebeu em audiência o senador cearense no Palácio da Liberdade.

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Segundo Aécio, Guerra "avança" para ser o nome de consenso em substituição ao também senador Tasso Jereissati (CE) no comando máximo da legenda. "Há, eu diria, uma indicação nessa direção que a mim, pessoalmente, agrada muito".

Presidência

Quem também se encontrou nesta segunda-feira com Aécio foi o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que engrossou coro em favor de Aécio presidenciável em 2010 e disse que a eventual candidatura do governador mineiro seria mais viável que a do governador José Serra, outro nome tucano cotado como candidato nas próximas eleições presidenciais. O argumento de Simon é que em 2010 os paulistas completarão 16 anos na Presidência da República. "Com todo respeito, acho que já foi bastante tempo".

"Há um desejo de alteração desse quadro. O Aécio completou oito anos de governador e é um candidato natural. As candidatura natural do Serra é a reeleição a mais quatro anos no governo de São Paulo e a de Aécio, é a candidatura à Presidência", disse.

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