O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), e o ex-governador do Estado Waldez Góes (PDT) permanecerão presos em Brasília por pelo menos mais cinco dias. A pedido do Ministério Público, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio de Noronha, que relata o inquérito da Operação Mãos Limpas, decidiu prorrogar o prazo das prisões de Góes, Dias e outros quatro investigados.

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Além do governador e do ex-governador, permanecerão presos Marília Góes, mulher de Waldez Góes e ex-secretária de Inclusão e Mobilização Social, José Adauto Santos, titular da Secretaria da Educação do Amapá até março de 2010, Aldo Alves Ferreira, secretário de Justiça e Segurança Pública, e Alexandre Gomes de Albuquerque, empresário.

O Ministério Público alegou que a medida é necessária para garantir o andamento das investigações e não comprometer os depoimentos que ainda estão sendo colhidos. Os outros 12 investigados que foram presos na última sexta-feira deveriam ser soltos ainda na noite de hoje, conforme a decisão de Noronha.

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