O governador Roberto Requião (PMDB) usou a “Escola de Governo” de ontem para defender o irmão, Eduardo, da acusação do Ministério Público Federal (MPF) dos crimes de prevaricação e improbidade administrativa. Eduardo Requião foi denunciado por, quando superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, impedir o embarque de soja transgênica no terminal.
Segundo ele, o MPF processa seu irmão porque ele “cumpriu a lei e defendeu os interesses do Estado”. Para Requião, “o que o Eduardo fez foi cumprir duas leis federais que determinam a segregação, garantindo a defesa da qualidade dos produtos exportados”.
Requião disse que as leis federais de 2005 impõem a rotulagem, segregação e outras regras no plantio de organismos geneticamente modificados, para evitar contaminação. “Como é impossível garantir que não haverá contaminação no sistema de embarque, foi proibido o embarque de grãos trangênicos”,alegou.
