A advogada Gleisi Hoffmann (PT), ex-diretora de Itaipu Binacional e que arrebanhou mais de 2 milhões de votos para o Senado, nas últimas eleições, disse ontem a propósito do protocolo firmado entre seu partido, o PMDB e o PCdoB, que ?não quer dizer que ele vai ser efetivado?.
Gleisi, que é considerada um dos nomes mais fortes da oposição para disputar a prefeitura de Curitiba o ano que vem, acha que ainda vai rolar muita água no debate sucessório municipal e que o PMDB vai aparecer com um candidato. ?Acredito que o PMDB vai lançar candidatos próprios para a prefeitura de Curitiba?, sentencia a petista. E por uma razão muito simples: ?Eles têm uns seis nomes para a disputa. Rafael Greca é forte. Tem ainda o professor Moreira?, avaliou.
Sobre a sua eventual candidatura o ano que vem, Gleisi Hoffmann disse que a discussão sobre o nome que vai representar o partido ainda está sendo feita no interior do PT. Gleisi disse que inclusive existem outros petistas disponíveis, mas alegou que está à disposição para a disputa se o seu nome for convocado pelo partido. ?O que tenho dito é que diante da expressiva votação que recebi nas últimas eleições, acho que não tenho o direito de não colocar meu nome à disposição. As pessoas esperam a minha participação na política?, afirmou. Ela evitou fazer maiores comentários sobre o pleito do ano que vem alegando que ainda é cedo para se discutir as eleições de 2008. No entanto, observou que todos devem estar bem preparados para este debate. Gleisi esteve em visita à editora O Estado do Paraná, sendo recebida pelo empresário Paulo Pimentel.
