R$ 140 mil

Gleisi espera orientação da Procuradoria da República sobre indenização da Itaipu

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), disse neste sábado (27), em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, que está aguardando uma orientação da Procuradoria Geral da República sobre que providências adotar em relação à indenização de R$ 140 mil que recebeu quando deixou a diretoria financeira da Usina de Itaipu, em 2006. A ministra afirmou que tomou a iniciativa de pedir à Procuradoria Geral da República uma opinião sobre o procedimento, depois que o PSDB questionou a legalidade do encerramento do contrato de trabalho com a Usina, anunciando que entrará com representação contra a ministra no Ministério Público Federal (MPF).

A ministra informou que, na próxima segunda-feira (29), encaminhará todos os documentos à Procuradoria. “Vou explicar em que situação houve a exoneração. Eu estou à disposição para fazer todos os esclarecimentos”, disse a ministra. Ela afirmou que usou um direito previsto nesses casos. “Em função da exoneração da Itaipu, recebi os direitos da verba rescisória”, comentou.

Gleisi observou ainda que o processo foi feito pelo diretor geral da Usina de Itaipu, Jorge Samek, que já explicou o pagamento. Na sexta-feira (26), em entrevista, Samek disse que Gleisi fez um acordo com a empresa para receber a multa de 40% sobre o valor depositado no Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS). Os partidos de oposição ao governo questionaram o direito de Gleisi de receber os R$ 40% da multa, já que ela teria deixado a empresa para fazer a campanha eleitoral ao Senado, em 2006. Samek justificou que ela se licenciou e pretendia reassumir o cargo, mas que ele decidiu demiti-la por não concordar com o retorno após a campanha.

Aviões

A ministra atribui a “questões políticas” as denúncias contra ela e o marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT). Os dois foram acusados pela oposição ao governo federal de ter usado aviões cedidos por empreiteiras durante a campanha eleitoral de 2010, quando Gleisi foi eleita ao Senado. “Acredito que seja uma questão política. Esperava que não fosse. Mas nós estamos trabalhando, fazendo o melhor possível em Brasília”, desconversou.

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