O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira, 4, colocar em liberdade o ex-secretário de Logística e Transporte do governo paulista Laurence Casagrande Lourenço, que também foi diretor-presidente da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa). Laurence foi preso em 21 de junho, por ordem da juíza federal Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

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Em sua decisão, Gilmar substituiu a prisão preventiva de Laurence por medidas cautelares, como a proibição de acesso ou frequência aos prédios e dependências da Dersa e a outros prédios do governo do Estado de São Paulo que possam ter relação com os fatos apurados na ação penal em questão.

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O ministro também proibiu Laurence de manter contato com outros investigados e deixar o país, devendo entregar o passaporte em até 48 horas.

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A Polícia Federal enquadrou Laurence no inquérito da Operação Pedra no Caminho por supostos desvios nas obras do Trecho Norte do Rodoanel. À época, o criminalista Eduardo Pizarro Carnelós disse que a “decisão de indiciar o sr. Laurence Casagrande Lourenço não contém nenhum fundamento, e ignora os próprios elementos dos autos do inquérito policial”.

Na semana passada, em entrevista ao “Jornal Nacional”, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse que Laurence Casagrande Lourenço é “uma pessoa séria, correta, correta”.

“Acho que Laurence está sendo injustiçado”, afirmou Alckmin. “Espero que amanhã, quando ele for inocentado, tenha o mesmo espaço para fazer Justiça. (Laurence) uma pessoa de vida simples, uma pessoa séria, uma pessoa correta, correta, está havendo uma grande injustiça.”