O deputado federal Geraldo Roberto Siqueira de Sousa (PMDB-RJ), o Geraldo Pudim, impetrou na manhã de hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de justa causa para deixar o PMDB, partido pelo qual foi eleito em 2006. O deputado alega que vem sofrendo discriminação pessoal por parte da legenda e do diretório estadual do partido no Rio de Janeiro.

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De acordo com o parlamentar, o PMDB vem considerando como “persona non grata” no partido quem é contra a candidatura à reeleição do governador Sérgio Cabral.

Pudim faz parte do grupo de peemedebistas que apoia o lançamento do nome do ex-governador Anthony Garotinho (PR) ao Palácio da Guanabara em 2010. Em junho deste ano, Garotinho deixou o PMDB com o propósito de sair candidato pelo PR.

O deputado federal atesta no pedido de desfiliação que teme não ser escolhido em convenção partidária do PMDB para concorrer à reeleição no pleito do ano que vem.

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O parlamentar ainda ressalta no pedido que o PMDB já manifestou de forma “clara e inconteste” que não vai pedir a perda de seu mandato de deputado federal.

Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter definido que o mandato é do partido pelo qual o político foi eleito, e não do ocupante da vaga, a Corte abriu duas exceções, em casos de perseguição política, como alegado por Pudim, e de mudança de diretrizes políticas da agremiação. O pedido do parlamentar será apreciado pelo ministro do TSE Marcelo Ribeiro.

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Em entrevista à Agência Estado, Pudim afirmou que pretende se filiar ao PR antes do dia 3 de outubro, data limite pela lei eleitoral. “Vou me lançar à reeleição pelo PR, partido do Garotinho”, frisou. Perguntado sobre o que fará se a decisão do STF não for dada antes do dia 3, Pudim foi enfático: “Eu entro no PR. Vou para o risco.”