Um possível acordo na disputa do segundo turno em Salvador entre o PMDB e ACM Neto (DEM) deve ocasionar a saída do ex-ministro Geddel Vieira Lima de cargo na cúpula da Caixa Econômica Federal.

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O peemedebista foi ministro da Integração Nacional no governo Lula, entre 2007 e 2010, e atualmente exerce na Caixa a função de vice-presidente de Pessoa Jurídica.

ACM Neto disputa, no próximo dia 28, o comando da prefeitura de Salvador com o petista Nelson Pelegrino. No primeiro turno, ocorrido no último domingo, a diferença entre os dois foi de menos de 1 ponto percentual.

A possível saída de Geddel de um cargo foi confirmada pelo presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), na tarde de hoje. A Caixa é controlada pelo governo federal.

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“Acho que vai fazer isso automaticamente. Ele comentou, comentou”, disse Raupp. “Há uma tendência muito forte de um fechamento com o ACM Neto pela decisão local. Se fosse por uma decisão nacional seria o contrário”, acrescentou o senador.

Segundo Raupp, em jogo está a disputa em 2014. Geddel apoiaria Neto agora e em troca receberia o apoio do DEM ao nome que fosse indicado pelo PMDB na disputa para o governo da Bahia em 2014.

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Raupp também fez um balanço do resultado das eleições municipais deste ano. Entre os destaques está o Estado do Rio Grande do Sul onde o PMDB elegeu 132 prefeitos.

Em segundo no ranking aparece Minas Gerais com 117 prefeitos. Ao todo, o partido conquistou 1.020 prefeituras e 7.964 cadeiras de vereadores. O partido se manteve como o que mais elegeu candidatos na eleição municipal deste ano.

Depois de amanhã, Raupp, o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do PT, Rui Falcão, devem se reunir em Brasília para definir possíveis apoios no segundo turno.

Os dois partidos, no entanto, se enfrentam em quatro cidades: Vitória da Conquista (BA), Juiz de Fora (MG), Petrópolis (RJ) e Mauá (SP).