O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse garantir que, embora esteja em uma semana atípica, o Congresso Nacional vai aprovar as medidas mais “urgentes” para o governo. Entre elas, a desvinculação das receitas da União (DRU) e a meta fiscal (que estipulou déficit de R$ 170,5 bilhões em 2016). “Essa tranquilidade a coordenação política do governo pode oferecer ao País”, afirmou.
Questionado se o governo do presidente em exercício, Michel Temer, tem votos para aprovar projetos que alterem a Constituição, como a PEC que vai delimitar os gastos públicos, Geddel foi categórico. “O governo tem voto para votar medida constitucional”, disse.
Queda de Jucá
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também minimizou a queda do ministro do Planejamento Romero Jucá, depois da divulgação de áudios com o ex-dirigente da Transpetro, Sérgio Machado, na qual Jucá fala em um pacto para deter o avanço da Operação Lava Jato.
Meirelles disse que os outros ministros estão empenhados na aprovação das medidas no Congresso e lembrou que os líderes do Congresso conheceram as medidas antes do anúncio à imprensa. “É um governo voltado ao diálogo e debate constante no Congresso”, disse Meirelles.