O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje que o fato de o novo presidente do Chile, Sebastián Piñera, representar forças políticas conservadoras e a pré-candidata petista Dilma Rousseff ser de centro-esquerda, não deverá atrapalhar as relações entre os dois países, caso a ex-ministra vença as próximas eleições para sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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“A política externa brasileira não é uma política que esteja marcada por nenhum traço ideológico. Ela está marcada, no caso da América do Sul, por duas questões fundamentais. Por um lado, defesa dos interesses brasileiros e nacionais do País. Por outro, defesa intransigente dos processos de integração”, declarou Garcia, no Itamaraty, após almoço com o mandatário chileno. Ele acrescentou que acredita que “a melhor maneira de defender o interesse nacional é propiciar a integração da região”.

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